Biografia

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          Nascido em Praga em 1924, Milan chegou ao Brasil aos 15 anos em 1939, fixando residência no Rio de Janeiro, na época Capital do Brasil. Morou no Bairro da Glória, Rio de Janeiro e, após casar-se com Agnes Dusek, foi morar no Bairro da Tijuca, também no Rio de Janeiro.

        A formação artística de Milan teve seu início no Rio de Janeiro, ainda capital da República, com o tcheco Jan  Zach (1914-1986), que se instalara no Brasil entre 1940 e 1951. Aprendeu, neste período, a desenhar e a conversar sobre arte, estudando também pintura.

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          Nascido em Praga em 1924, Milan chegou ao Brasil aos 15 anos em 1939, fixando residência no Rio de Janeiro, na época Capital do Brasil. Morou no Bairro da Glória, Rio de Janeiro e, após casar-se com Agnes Dusek, foi morar no Bairro da Tijuca, também no Rio de Janeiro.
       A formação artística de Milan teve seu início no Rio de Janeiro, ainda capital da República, com o tcheco Jan  Zach (1914-1986), que se instalara no Brasil entre 1940 e 1951. Aprendeu, neste período, a desenhar e a conversar sobre arte, estudando também pintura.

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          Nascido em Praga em 1924, Milan chegou ao Brasil aos 15 anos em 1939, fixando residência no Rio de Janeiro, na época Capital do Brasil. Morou no Bairro da Glória, Rio de Janeiro e, após casar-se com Agnes Dusek, foi morar no Bairro da Tijuca, também no Rio de Janeiro.
       A formação artística de Milan teve seu início no Rio de Janeiro, ainda capital da República, com o tcheco Jan  Zach (1914-1986), que se instalara no Brasil entre 1940 e 1951. Aprendeu, neste período, a desenhar e a conversar sobre arte, estudando também pintura.

          Posteriormente estudou escultura com o polonês August Zamoyski (1893-1970), que chegara ao Brasil em 1940. No ano seguinte, Zamoyski casa-se com Bellá Paes Leme, relação que lhe facilitaria a montagem de seu ateliê. Ele permanece no Brasil até 1955, quando segue para a França. Milan foi seu assistente por três anos, período em que trabalhou diariamente: as manhãs eram reservadas ao desenho e as tardes, à modelagem. Entre seus 18 e 19 anos, Milan frequentou também o Liceu de Artes e Ofícios. Teve ali um primeiro contato com a técnica de ponta-seca.

          Posteriormente estudou escultura com o polonês August Zamoyski (1893-1970), que chegara ao Brasil em 1940. No ano seguinte, Zamoyski casa-se com Bellá Paes Leme, relação que lhe facilitaria a montagem de seu ateliê. Ele permanece no Brasil até 1955, quando segue para a França. Milan foi seu assistente por três anos, período em que trabalhou diariamente: as manhãs eram reservadas ao desenho e as tardes, à modelagem. Entre seus 18 e 19 anos, Milan frequentou também o Liceu de Artes e Ofícios. Teve ali um primeiro contato com a técnica de ponta-seca.

          Posteriormente estudou escultura com o polonês August Zamoyski (1893-1970), que chegara ao Brasil em 1940. No ano seguinte, Zamoyski casa-se com Bellá Paes Leme, relação que lhe facilitaria a montagem de seu ateliê. Ele permanece no Brasil até 1955, quando segue para a França. Milan foi seu assistente por três anos, período em que trabalhou diariamente: as manhãs eram reservadas ao desenho e as tardes, à modelagem. Entre seus 18 e 19 anos, Milan frequentou também o Liceu de Artes e Ofícios. Teve ali um primeiro contato com a técnica de ponta-seca.

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Milan Solteiro
Milan-Solteiro
Milan Solteiro
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Jan Zach
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Milan Solteiro
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Milan Solteiro
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Jan Zach
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Milan nas aulas de Escultura
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Milan nas aulas de Escultura
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Milan nas aulas com Zamoiski
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Milan nas aulas de Escultura
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Milan nas aulas de Escultura
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Milan nas aulas com Zamoiski

O verdadeiro encontro com a gravura, no entanto, ocorreu em 1959 no curso ministrado por Gotthard Johnny Friedlaender, renomado gravador trazido por Edith Behring na inauguração do ateliê de gravura do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro.

           O ambiente de criação, o contato com a prensa e o contato diário com os colegas foram fatores decisivos para a sua formação como artista, além obviamente da presença da própria Edith. Vários gravadores que participaram daquele grupo se tornaram destaque na gravura nacional: Anna Letycia, Isabel Pons, Roberto Delamônica. Milan credita aos livros e às informações técnicas neles contidas, parte significativa de sua formação de gravador, além dos estágios e dos cursos formais. Dusek começou a ver o seu nome aparecer em eventos importantes como a Bienal Internacional de Artes de São Paulo e o Salão de Artes Plásticas de Belo Horizonte.

O verdadeiro encontro com a gravura, no entanto, ocorreu em 1959 no curso ministrado por Gotthard Johnny Friedlaender, renomado gravador trazido por Edith Behring na inauguração do ateliê de gravura do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro.
           O ambiente de criação, o contato com a prensa e o contato diário com os colegas foram fatores decisivos para a sua formação como artista, além obviamente da presença da própria Edith. Vários gravadores que participaram daquele grupo se tornaram destaque na gravura nacional: Anna Letycia, Isabel Pons, Roberto Delamônica. Milan credita aos livros e às informações técnicas neles contidas, parte significativa de sua formação de gravador, além dos estágios e dos cursos formais. Dusek começou a ver o seu nome aparecer em eventos importantes como a Bienal Internacional de Artes de São Paulo e o Salão de Artes Plásticas de Belo Horizonte.

O verdadeiro encontro com a gravura, no entanto, ocorreu em 1959 no curso ministrado por Gotthard Johnny Friedlaender, renomado gravador trazido por Edith Behring na inauguração do ateliê de gravura do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro.
           O ambiente de criação, o contato com a prensa e o contato diário com os colegas foram fatores decisivos para a sua formação como artista, além obviamente da presença da própria Edith. Vários gravadores que participaram daquele grupo se tornaram destaque na gravura nacional: Anna Letycia, Isabel Pons, Roberto Delamônica. Milan credita aos livros e às informações técnicas neles contidas, parte significativa de sua formação de gravador, além dos estágios e dos cursos formais. Dusek começou a ver o seu nome aparecer em eventos importantes como a Bienal Internacional de Artes de São Paulo e o Salão de Artes Plásticas de Belo Horizonte.

Possuía um Ateliê de artes nos fundos de sua casa na Tijuca onde trabalhava em suas criações. Uma das primeiras gravuras de Milan é uma vista de telhados, executada em 1959. Essa escolha temática revelaria uma constância no retrato da arquitetura por Milan: a procura pelo detalhe, pelo ângulo inédito.
         Os outros registros que temos desse início, já com domínio do desenho, são três retratos de fileiras de sobrados imperiais no centro do Rio de Janeiro.

telhados

          Possuía um Ateliê de artes nos fundos de sua casa na Tijuca onde trabalhava em suas criações. Uma das primeiras gravuras de Milan é uma vista de telhados, executada em 1959. Essa escolha temática revelaria uma constância no retrato da arquitetura por Milan: a procura pelo detalhe, pelo ângulo inédito.
         Os outros registros que temos desse início, já com domínio do desenho, são três retratos de fileiras de sobrados imperiais no centro do Rio de Janeiro.

telhados

          Possuía um Ateliê de artes nos fundos de sua casa na Tijuca onde trabalhava em suas criações. Uma das primeiras gravuras de Milan é uma vista de telhados, executada em 1959. Essa escolha temática revelaria uma constância no retrato da arquitetura por Milan: a procura pelo detalhe, pelo ângulo inédito.
         Os outros registros que temos desse início, já com domínio do desenho, são três retratos de fileiras de sobrados imperiais no centro do Rio de Janeiro.

telhados
rio-antigo

          Milan trabalhava na área de criação gráfica da Embaixada dos Estados Unidos e em 1972 mudou-se para Brasília devido à transferência da Embaixada para a nova Capital. Em 1978, desligou-se de lá e pode se dedicar integralmente ao trabalho como artista e como professor de arte.
      A produção é retomada então a partir deste ano, já em solo candango. Nesse período, Milan experimenta um primeiro retorno à gravura com um curso de litografia na Universidade de Brasília (UnB).

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          Milan trabalhava na área de criação gráfica da Embaixada dos Estados Unidos e em 1972 mudou-se para Brasília devido à transferência da Embaixada para a nova Capital. Em 1978, desligou-se de lá e pode se dedicar integralmente ao trabalho como artista e como professor de arte.
      A produção é retomada então a partir deste ano, já em solo candango. Nesse período, Milan experimenta um primeiro retorno à gravura com um curso de litografia na Universidade de Brasília (UnB).

          Milan trabalhava na área de criação gráfica da Embaixada dos Estados Unidos e em 1972 mudou-se para Brasília devido à transferência da Embaixada para a nova Capital. Em 1978, desligou-se de lá e pode se dedicar integralmente ao trabalho como artista e como professor de arte.
      A produção é retomada então a partir deste ano, já em solo candango. Nesse período, Milan experimenta um primeiro retorno à gravura com um curso de litografia na Universidade de Brasília (UnB).

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          A experiência litográfica, porém, mostra-se pontual. Em 1990, tem início um ciclo que se estende até 2007. Nesse momento, a casa do artista já é um grande estúdio, onde a prensa, a mesma que o acompanhou desde os anos 1960, tem um lugar de incontestável destaque.

          A experiência litográfica, porém, mostra-se pontual. Em 1990, tem início um ciclo que se estende até 2007. Nesse momento, a casa do artista já é um grande estúdio, onde a prensa, a mesma que o acompanhou desde os anos 1960, tem um lugar de incontestável destaque.

          A experiência litográfica, porém, mostra-se pontual. Em 1990, tem início um ciclo que se estende até 2007. Nesse momento, a casa do artista já é um grande estúdio, onde a prensa, a mesma que o acompanhou desde os anos 1960, tem um lugar de incontestável destaque.

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           Ao percorrer a obra de Milan, é possível encontrar alguns temas constantes. Entre as primeiras gravuras, em 1959, ano do curso de Friedlaender, aparece um belo trabalho em metal retratando telhados. A paisagem urbana aparecerá ao longo da década de 1960, com os casarões do Rio antigo, que Milan observara durante a abertura de avenidas no centro da cidade. Nos anos 1990, esse motivo reaparece com visões de Brasília. Duas vistas inusitadas do céu da cidade a partir da via N2, intituladas “BSB in the Sky with Diamonds” e “Brasília – Homenagem a Morandi” estão entre as suas peças mais procuradas.

           Ao percorrer a obra de Milan, é possível encontrar alguns temas constantes. Entre as primeiras gravuras, em 1959, ano do curso de Friedlaender, aparece um belo trabalho em metal retratando telhados. A paisagem urbana aparecerá ao longo da década de 1960, com os casarões do Rio antigo, que Milan observara durante a abertura de avenidas no centro da cidade. Nos anos 1990, esse motivo reaparece com visões de Brasília. Duas vistas inusitadas do céu da cidade a partir da via N2, intituladas “BSB in the Sky with Diamonds” e “Brasília – Homenagem a Morandi” estão entre as suas peças mais procuradas.

           Ao percorrer a obra de Milan, é possível encontrar alguns temas constantes. Entre as primeiras gravuras, em 1959, ano do curso de Friedlaender, aparece um belo trabalho em metal retratando telhados. A paisagem urbana aparecerá ao longo da década de 1960, com os casarões do Rio antigo, que Milan observara durante a abertura de avenidas no centro da cidade. Nos anos 1990, esse motivo reaparece com visões de Brasília. Duas vistas inusitadas do céu da cidade a partir da via N2, intituladas “BSB in the Sky with Diamonds” e “Brasília – Homenagem a Morandi” estão entre as suas peças mais procuradas.

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"BSB in the Sky with Diamonds"
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"Brasília – Homenagem a Morandi"
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"BSB in the Sky with Diamonds"
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"Brasília – Homenagem a Morandi"
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"BSB in the Sky with Diamonds"
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"Brasília – Homenagem a Morandi"

          A fauna e a flora compõem um segundo núcleo de gravuras. Iniciada com uma série de litografias de queimadas e revoadas, essa temática perduraria exatos dez anos, de 1981 a 1991. Entre os animais retratados, encontram-se diversos babuínos, por vezes humanizados, como os “chefes”. Esses trabalhos encontram-se na fronteira de outra temática, a da crítica social.

          A fauna e a flora compõem um segundo núcleo de gravuras. Iniciada com uma série de litografias de queimadas e revoadas, essa temática perduraria exatos dez anos, de 1981 a 1991. Entre os animais retratados, encontram-se diversos babuínos, por vezes humanizados, como os “chefes”. Esses trabalhos encontram-se na fronteira de outra temática, a da crítica social.

          A fauna e a flora compõem um segundo núcleo de gravuras. Iniciada com uma série de litografias de queimadas e revoadas, essa temática perduraria exatos dez anos, de 1981 a 1991. Entre os animais retratados, encontram-se diversos babuínos, por vezes humanizados, como os “chefes”. Esses trabalhos encontram-se na fronteira de outra temática, a da crítica social.

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          As críticas que perpassam sua obra, no entanto, não costumam ser tão explícitas. A principal delas é a série de medalhas, de grande força simbólica. Tratado inicialmente o objeto, as medalhas se transmudam em corpos-medalhas, em medalhas-muletas. Como em quase todo seu trabalho, Milan desenvolve o tema tanto na gravura quanto na pintura. Em linha paralela, pode ser também encontrada uma série de Ícaros, quase todos dos anos 1960, e outra de brinquedos descartados, já nos anos 2000.

          As críticas que perpassam sua obra, no entanto, não costumam ser tão explícitas. A principal delas é a série de medalhas, de grande força simbólica. Tratado inicialmente o objeto, as medalhas se transmudam em corpos-medalhas, em medalhas-muletas. Como em quase todo seu trabalho, Milan desenvolve o tema tanto na gravura quanto na pintura. Em linha paralela, pode ser também encontrada uma série de Ícaros, quase todos dos anos 1960, e outra de brinquedos descartados, já nos anos 2000.

          As críticas que perpassam sua obra, no entanto, não costumam ser tão explícitas. A principal delas é a série de medalhas, de grande força simbólica. Tratado inicialmente o objeto, as medalhas se transmudam em corpos-medalhas, em medalhas-muletas. Como em quase todo seu trabalho, Milan desenvolve o tema tanto na gravura quanto na pintura. Em linha paralela, pode ser também encontrada uma série de Ícaros, quase todos dos anos 1960, e outra de brinquedos descartados, já nos anos 2000.

condecorados

          Ao contrário de muitos gravadores com uma produção mais comercial, ou que estão nos grandes centros (Rio e São Paulo), Milan foi sempre o único responsável por sua gravura, desde o preparo da chapa à impressão. Esse seu envolvimento em todas as etapas do processo decerto instigou ainda mais sua predisposição ao experimento, à investigação de novas técnicas, tanto na gravura quanto na escultura. A primeira dessas investigações deu-se por sua prática de desenhar com o braço, não apenas com a mão, hábito adquirido ao longo de demoradas sessões de desenho. Buscou então uma forma de desenhar linhas claras com a mão livre aliada à técnica da água-tinta, nas chapas de cobre. A solução foi aquecer as chapas e desenhar com o lápis de cera, cujo traço resiste ao banho de ácido. Para ele, o mais bem-sucedido exemplo dessa técnica foi sua Fruteira, de 1961.

          Ao contrário de muitos gravadores com uma produção mais comercial, ou que estão nos grandes centros (Rio e São Paulo), Milan foi sempre o único responsável por sua gravura, desde o preparo da chapa à impressão. Esse seu envolvimento em todas as etapas do processo decerto instigou ainda mais sua predisposição ao experimento, à investigação de novas técnicas, tanto na gravura quanto na escultura. A primeira dessas investigações deu-se por sua prática de desenhar com o braço, não apenas com a mão, hábito adquirido ao longo de demoradas sessões de desenho. Buscou então uma forma de desenhar linhas claras com a mão livre aliada à técnica da água-tinta, nas chapas de cobre. A solução foi aquecer as chapas e desenhar com o lápis de cera, cujo traço resiste ao banho de ácido. Para ele, o mais bem-sucedido exemplo dessa técnica foi sua Fruteira, de 1961.

          Ao contrário de muitos gravadores com uma produção mais comercial, ou que estão nos grandes centros (Rio e São Paulo), Milan foi sempre o único responsável por sua gravura, desde o preparo da chapa à impressão. Esse seu envolvimento em todas as etapas do processo decerto instigou ainda mais sua predisposição ao experimento, à investigação de novas técnicas, tanto na gravura quanto na escultura. A primeira dessas investigações deu-se por sua prática de desenhar com o braço, não apenas com a mão, hábito adquirido ao longo de demoradas sessões de desenho. Buscou então uma forma de desenhar linhas claras com a mão livre aliada à técnica da água-tinta, nas chapas de cobre. A solução foi aquecer as chapas e desenhar com o lápis de cera, cujo traço resiste ao banho de ácido. Para ele, o mais bem-sucedido exemplo dessa técnica foi sua Fruteira, de 1961.

fruteira

          Um experimento que deu resultados belíssimos (embora Milan o classifique como “besteira juvenil”) foi a impressão a partir de chapas de alumínio.  Entre esses trabalhos, encontra-se Homem placa, de 1969, em que a textura grossa do metal pode ser apreciada.

          Um experimento que deu resultados belíssimos (embora Milan o classifique como “besteira juvenil”) foi a impressão a partir de chapas de alumínio.  Entre esses trabalhos, encontra-se Homem placa, de 1969, em que a textura grossa do metal pode ser apreciada.

          Um experimento que deu resultados belíssimos (embora Milan o classifique como “besteira juvenil”) foi a impressão a partir de chapas de alumínio.  Entre esses trabalhos, encontra-se Homem placa, de 1969, em que a textura grossa do metal pode ser apreciada.

homem-placa
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PALAVRAS DO ARTISTA

          Até o século XVIII, existiam duas maneiras de produzir impressos. A xilografia ou xilogravura, nas quais a tinta é impressa do topo das matrizes. E a gravura de metal, na qual a tinta é colocada nos sulcos da matriz e, de lá, tirada à força nas prensas apropriadas. No século XIX, surgiu uma maneira fácil de imprimir, baseada no fato de que a gordura e a água se repelem mutuamente. A partir daí, foi possível preparar uma matriz plana de pedra, que possui sulcos minúsculos naturais, na qual podemos pintar e desenhar com material gorduroso. Só resta “fechar” os sulcos livres com uma solução de goma arábica aderente e temos uma matriz pronta para entintar com um rolo. Essa matriz deve estar sempre úmida.
          Litografia como a chamaram tomou conta do século XIX. Em vez de pedra, descobriram que podiam usar uma chapa “granitada” em que os necessários sulcos podem ser feitos fisicamente. Chapa logo virou cilindro de uma máquina de imprimir centenas de cópias em várias cores em uma hora. Ao mesmo tempo, o mundo da arte começou a ser sacudido, sem dúvida, com a invenção da fotografia, que desferiu um golpe no orgulho dos pintores. Esses seguiram então um caminho vedado à máquina: o Impressionismo. Outros caminhos também foram explorados numa história bem conhecida.
          E os nossos amigos, os homens dos impressos? Alguns desprezaram as máquinas e, para ganhar liberdade, desprezaram também o lado comercial. Estavam atrás de algo que tocasse os seus corações. De suas mãos, nasceu uma nova estética. A estética da gravura artística. E eu creio que também merecem um novo nome: GRAVURISTAS. Homens e mulheres das gravuras. Gravadores? Desde a invenção da litografia, eles não gravam necessariamente uma matriz, embora possam fazê-lo. Hoje já é hábito cada gravurista inventar ou modificar uma técnica já existente. Sua criatividade ou originalidade já começa aí.

    SOBRE GRAVURA

          A gravura artística de matriz de metal possui um mistério todo próprio. Um simples risco produzido com uma ponta de aço, trabalhado com ácido, depois entintado e impresso em papel de algodão, tem uma magia que não encontramos em outras técnicas. Será o véu resultante da impressão que envolve as linhas e as áreas cinzas? Não sabemos. Se o gravurista tirasse apenas um exemplar da matriz por ele trabalhada, assim mesmo valeria a pena. Além do mais, cada impressão pode ser diferente, constituindo um novo exemplar. Na gravura artística, o tema tem importância secundária, diferentemente daquela produzida por meios digitais, em que um simples apertar de botão cria uma imagem sempre perfeita. Já o gravurista laboriosamente procura o seu caminho através das incertezas do material e do seu estado de espírito. Esse fazer fica impresso na gravura e é notado por quem desenvolveu sensibilidade nesse sentido.

     GRAVURA ARTÍSTICA

          A gravura artística de matriz de metal, talvez diferentemente de outras técnicas, possui um mistério todo próprio. Um simples risco produzido com uma ponta de aço, trabalhado com ácido, depois entintado e impresso em papel de algodão, possui uma magia que não encontramos em outras técnicas. Será o véu resultante da impressão que envolve as linhas e as áreas cinzas? Não sabemos. Se o gravurista tirasse apenas um exemplar da matriz por ele trabalhada, assim mesmo valeria a pena. Além do mais, cada impressão pode ser diferente, constituindo um novo exemplar. O tema na gravura artística tem importância secundária, diferentemente da imagem produzida por meios digitais, em que um simples apertar de botão produz uma imagem sempre perfeita. Já o gravurista laboriosamente procura o seu caminho através das incertezas do material e do seu estado de espírito. Esse fazer fica impresso na gravura e é notado por quem desenvolveu sensibilidade nesse sentido.

    PALAVRAS DO ARTISTA

          Até o século XVIII, existiam duas maneiras de produzir impressos. A xilografia ou xilogravura, nas quais a tinta é impressa do topo das matrizes. E a gravura de metal, na qual a tinta é colocada nos sulcos da matriz e, de lá, tirada à força nas prensas apropriadas. No século XIX, surgiu uma maneira fácil de imprimir, baseada no fato de que a gordura e a água se repelem mutuamente. A partir daí, foi possível preparar uma matriz plana de pedra, que possui sulcos minúsculos naturais, na qual podemos pintar e desenhar com material gorduroso. Só resta “fechar” os sulcos livres com uma solução de goma arábica aderente e temos uma matriz pronta para entintar com um rolo. Essa matriz deve estar sempre úmida.
          Litografia como a chamaram tomou conta do século XIX. Em vez de pedra, descobriram que podiam usar uma chapa “granitada” em que os necessários sulcos podem ser feitos fisicamente. Chapa logo virou cilindro de uma máquina de imprimir centenas de cópias em várias cores em uma hora. Ao mesmo tempo, o mundo da arte começou a ser sacudido, sem dúvida, com a invenção da fotografia, que desferiu um golpe no orgulho dos pintores. Esses seguiram então um caminho vedado à máquina: o Impressionismo. Outros caminhos também foram explorados numa história bem conhecida.
          E os nossos amigos, os homens dos impressos? Alguns desprezaram as máquinas e, para ganhar liberdade, desprezaram também o lado comercial. Estavam atrás de algo que tocasse os seus corações. De suas mãos, nasceu uma nova estética. A estética da gravura artística. E eu creio que também merecem um novo nome: GRAVURISTAS. Homens e mulheres das gravuras. Gravadores? Desde a invenção da litografia, eles não gravam necessariamente uma matriz, embora possam fazê-lo. Hoje já é hábito cada gravurista inventar ou modificar uma técnica já existente. Sua criatividade ou originalidade já começa aí.

    SOBRE GRAVURA

          A gravura artística de matriz de metal possui um mistério todo próprio. Um simples risco produzido com uma ponta de aço, trabalhado com ácido, depois entintado e impresso em papel de algodão, tem uma magia que não encontramos em outras técnicas. Será o véu resultante da impressão que envolve as linhas e as áreas cinzas? Não sabemos. Se o gravurista tirasse apenas um exemplar da matriz por ele trabalhada, assim mesmo valeria a pena. Além do mais, cada impressão pode ser diferente, constituindo um novo exemplar. Na gravura artística, o tema tem importância secundária, diferentemente daquela produzida por meios digitais, em que um simples apertar de botão cria uma imagem sempre perfeita. Já o gravurista laboriosamente procura o seu caminho através das incertezas do material e do seu estado de espírito. Esse fazer fica impresso na gravura e é notado por quem desenvolveu sensibilidade nesse sentido.

     GRAVURA ARTÍSTICA

          A gravura artística de matriz de metal, talvez diferentemente de outras técnicas, possui um mistério todo próprio. Um simples risco produzido com uma ponta de aço, trabalhado com ácido, depois entintado e impresso em papel de algodão, possui uma magia que não encontramos em outras técnicas. Será o véu resultante da impressão que envolve as linhas e as áreas cinzas? Não sabemos. Se o gravurista tirasse apenas um exemplar da matriz por ele trabalhada, assim mesmo valeria a pena. Além do mais, cada impressão pode ser diferente, constituindo um novo exemplar. O tema na gravura artística tem importância secundária, diferentemente da imagem produzida por meios digitais, em que um simples apertar de botão produz uma imagem sempre perfeita. Já o gravurista laboriosamente procura o seu caminho através das incertezas do material e do seu estado de espírito. Esse fazer fica impresso na gravura e é notado por quem desenvolveu sensibilidade nesse sentido.

PALAVRAS DO ARTISTA

          Até o século XVIII, existiam duas maneiras de produzir impressos. A xilografia ou xilogravura, nas quais a tinta é impressa do topo das matrizes. E a gravura de metal, na qual a tinta é colocada nos sulcos da matriz e, de lá, tirada à força nas prensas apropriadas. No século XIX, surgiu uma maneira fácil de imprimir, baseada no fato de que a gordura e a água se repelem mutuamente. A partir daí, foi possível preparar uma matriz plana de pedra, que possui sulcos minúsculos naturais, na qual podemos pintar e desenhar com material gorduroso. Só resta “fechar” os sulcos livres com uma solução de goma arábica aderente e temos uma matriz pronta para entintar com um rolo. Essa matriz deve estar sempre úmida.
          Litografia como a chamaram tomou conta do século XIX. Em vez de pedra, descobriram que podiam usar uma chapa “granitada” em que os necessários sulcos podem ser feitos fisicamente. Chapa logo virou cilindro de uma máquina de imprimir centenas de cópias em várias cores em uma hora. Ao mesmo tempo, o mundo da arte começou a ser sacudido, sem dúvida, com a invenção da fotografia, que desferiu um golpe no orgulho dos pintores. Esses seguiram então um caminho vedado à máquina: o Impressionismo. Outros caminhos também foram explorados numa história bem conhecida.
          E os nossos amigos, os homens dos impressos? Alguns desprezaram as máquinas e, para ganhar liberdade, desprezaram também o lado comercial. Estavam atrás de algo que tocasse os seus corações. De suas mãos, nasceu uma nova estética. A estética da gravura artística. E eu creio que também merecem um novo nome: GRAVURISTAS. Homens e mulheres das gravuras. Gravadores? Desde a invenção da litografia, eles não gravam necessariamente uma matriz, embora possam fazê-lo. Hoje já é hábito cada gravurista inventar ou modificar uma técnica já existente. Sua criatividade ou originalidade já começa aí.

    SOBRE GRAVURA

          A gravura artística de matriz de metal possui um mistério todo próprio. Um simples risco produzido com uma ponta de aço, trabalhado com ácido, depois entintado e impresso em papel de algodão, tem uma magia que não encontramos em outras técnicas. Será o véu resultante da impressão que envolve as linhas e as áreas cinzas? Não sabemos. Se o gravurista tirasse apenas um exemplar da matriz por ele trabalhada, assim mesmo valeria a pena. Além do mais, cada impressão pode ser diferente, constituindo um novo exemplar. Na gravura artística, o tema tem importância secundária, diferentemente daquela produzida por meios digitais, em que um simples apertar de botão cria uma imagem sempre perfeita. Já o gravurista laboriosamente procura o seu caminho através das incertezas do material e do seu estado de espírito. Esse fazer fica impresso na gravura e é notado por quem desenvolveu sensibilidade nesse sentido.

     GRAVURA ARTÍSTICA

          A gravura artística de matriz de metal, talvez diferentemente de outras técnicas, possui um mistério todo próprio. Um simples risco produzido com uma ponta de aço, trabalhado com ácido, depois entintado e impresso em papel de algodão, possui uma magia que não encontramos em outras técnicas. Será o véu resultante da impressão que envolve as linhas e as áreas cinzas? Não sabemos. Se o gravurista tirasse apenas um exemplar da matriz por ele trabalhada, assim mesmo valeria a pena. Além do mais, cada impressão pode ser diferente, constituindo um novo exemplar. O tema na gravura artística tem importância secundária, diferentemente da imagem produzida por meios digitais, em que um simples apertar de botão produz uma imagem sempre perfeita. Já o gravurista laboriosamente procura o seu caminho através das incertezas do material e do seu estado de espírito. Esse fazer fica impresso na gravura e é notado por quem desenvolveu sensibilidade nesse sentido.

Entrevista realizada  ao Jornalista Chico Sant’Anna:

Coluna Arte & Diplomacia, do programa Diplomacia (edição nº 112, abril de 2014) da TV Senado foca o gravurista Milan Dusek. Veja o vídeo abaixo:

Entrevista realizada  ao Jornalista Chico Sant’Anna:

Coluna Arte & Diplomacia, do programa Diplomacia (edição nº 112, abril de 2014) da TV Senado foca o gravurista Milan Dusek. Veja o vídeo abaixo:

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Jan Zach visitando Milan em sua casa em Brasília:

Jan Zach visitando Milan em sua casa em Brasília:

Jan Zach visitando Milan em sua casa em Brasília:

Milan e Zach
Milan e Zach
Milan e Zach
Milan e Zach
milan-por-Zach

  Jan Zach retratando Milan:

Este desenho foi encontrado pelos seus filhos na sua casa em 2018, em meio a ensaios diversos. Sentiu-se nesse momento um desejo do Milan que este fosse descoberto e posto em destaque em seu acervo. Foi criado em 8 de setembro de 1945.
Milan tinha  20 anos de idade.

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  Jan Zach retratando Milan:

Este desenho foi encontrado pelos seus filhos na sua casa em 2018, em meio a ensaios diversos. Sentiu-se nesse momento um desejo do Milan que este fosse descoberto e posto em destaque em seu acervo. Foi criado em 8 de setembro de 1945.
Milan tinha  20 anos de idade.

Jan Zach retratando Milan:

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            Este desenho foi encontrado pelos seus filhos na sua casa em 2018, em meio a ensaios diversos. Sentiu-se nesse momento um desejo do Milan que este fosse descoberto e posto em destaque em seu acervo. Foi criado em 8 de setembro de 1945.
Milan tinha  20 anos de idade.

Milan trabalhando em seu Ateliê de pintura:

Milan trabalhando em seu Ateliê de pintura:

Milan trabalhando em seu Ateliê de pintura:

milan-trabalhando-novembro-97
Milan Dusek imprimindo gravuras
milan-criando-nobembro-97
Milan Dusek - óleo sobre tela
milan-trabalhando-1977
milan-trabalhando-novembro-97
Milan Dusek imprimindo gravuras
milan-criando-nobembro-97
Milan Dusek - óleo sobre tela
milan-trabalhando-1977
milan-e-Agnes-Dusek
Milan e sua Esposa Agnes
milan-e-Agnes-Dusek
Milan e sua Esposa Agnes
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